terça-feira, 25 de julho de 2017

345 mil euros para “segurar” o aqueduto dos Pegões

Foto de Manuel Caetano
A empreitada de reabilitação e reforço estrutural do troço do aqueduto dos Pegões em Tomar foi adjudicada à empresa STAP - Reparação, Consolidação e Modificação de Estruturas, SA, por cerca de 327 mil euros.

A este valor acresce o custo do projeto, 18.450 euros, executado pela FUNDEC – Associação para a Formação e o Desenvolvimento em Engenharia Civil. Este ajuste direto incluiu o “estudo de enquadramento histórico e realização de ensaios dinâmicos no aqueduto”.
Trata-se de uma intervenção que tem como principal objetivo garantir a estabilidade do aqueduto uma vez que uma parte da estrutura apresenta um perigoso grau de inclinação que pode provocar o seu desmoronamento. Aliás quem olhar para os arcos nota que já existem fissuras de dimensões preocupantes.
Perguntámos à câmara de Tomar qual a razão de ser a autarquia a avançar e a assumir os custos desta empreitada uma vez que o monumento é da responsabilidade da Direção Geral do Tesouro e Finanças. “Prende-se com o mapeamento efetuado a nível do governo central”, foi a resposta.
Esclarece a câmara que “está assegurado um financiamento no âmbito do Portugal 2020, de 85% do custo da empreitada”.
As obras têm um prazo previsto de execução de seis meses.

3 comentários:

  1. Obra muito oportuna, sem sombra de dúvida. De louvar portanto. Gostaria de corrigir uma parte da informação. Todo o património do Estado pertence actualmente à Direcção Geral do Tesouro e Finanças, a antiga Direcção Geral da Fazenda Pública. No caso presente, o Aqueduto dos Pegões é parte integrante do Convento de Cristo, pelo que deveria ser a Direcção Geral do Património Cultural, que gere o Convento e cobra as respectivas entradas, a assumir os custos do restauro do aqueduto. Mas Tomar é longe de Lisboa e os contribuintes tomarenses aguentam tudo de cara alegre. Por isso estamos cada vez melhor.

    ResponderEliminar
  2. Obra muito oportuna, sem sombra de dúvida. De louvar portanto. Gostaria de corrigir uma parte da informação. Todo o património do Estado pertence actualmente à Direcção Geral do Tesouro e Finanças, a antiga Direcção Geral da Fazenda Pública. No caso presente, o Aqueduto dos Pegões é parte integrante do Convento de Cristo, pelo que deveria ser a Direcção Geral do Património Cultural, que gere o Convento e cobra as respectivas entradas, a assumir os custos do restauro do aqueduto. Mas Tomar é longe de Lisboa e os contribuintes tomarenses aguentam tudo de cara alegre. Por isso estamos cada vez melhor.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É verdade os contribuintes Tomarenses aguentam tudo de cara alegre até a exploração da estalagem eles pagam.

      Eliminar